Às mulheres

Amanhã é o Dia Internacional da Mulher e, como faço todos os anos, me recuso a fazer qualquer tipo de homenagem nessa data. Muitos podem dizer que isso é uma atitude machista, que eu deveria ter mais consideração por elas nesse dia.

Essa é uma época em que mais circulam apresentações que exaltam a mulher a ponto de torná-la quase tão perfeita quanto o próprio Deus e fazem o homem se sentir um vermezinho. Alguns podem afirmar que isso acontece por causa dos séculos durante os quais a mulher foi vista e tratada de uma forma desumana. Tratava-se de um objeto de decoração ou um bem durável de um determinado homem.


O mundo mudou, as relações entre as pessoas tampouco é a mesma. Por isso, resolvi fazer uma pequena reflexão sobre a mulher nessa data que, ao contrário do que difunde a mídia, deveria ser reservada para pensarmos formas de relacionamento entre homens e mulheres. Que tal se começarmos por pensar a mulher a partir de uma visão masculina pouco ortodoxa?

Vamos nos imaginar no cenário que seria o começo da humanidade. Se só houvessem homens e a reprodução de nossa espécie não dependesse do encontro com outro de outro sexo, alguém crê que seríamos o que somos hoje? Pragmático como é, o homem - ser humano do sexo masculino - dificilmente abandonaria a coleta de frutos e insetos, como fazem muitos primatas, para se dedicar à caça ou ao desenvolvimento da agricultura.

Alguém duvida de que a mola do desenvolvimento humano se chama mulher? Na verdade, tudo o que o homem - ser humano do sexo masculino - inventou e criou foi para impressionar uma mulher e demonstrar seu poder e a superioridade de seus gens. Alguém seria louco para entrar em um foguete rumo à lua, com riscos de explosões ou choque com um meteoro por amor à ciência? Lógico que não! Isso não passa de um lance muito inteligente para impressionar uma linda mulher no retorno à órbita terrestre. Quem assistiu ao filme que narra a história do Facebook sabe do que afirmo aqui.

Enfim, sem mais delongas, o homem - ser humano do sexo masculino - só chegou ao estágio em que se encontra hoje por causa de uma mulher. O que fazemos é a continuação da dança do acasalamento que nos faz progredir em todos os sentidos. Para isso, no entanto, precisamos de um par, uma mulher, sem o qual não haveria dança, foguetes, pontes ou qualquer outra invenção humana, apenas um bando de primatas comendo bananas e gafanhotos largados por aí.

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