Chá verde e melancia

Resolvi voltar às minhas origens. Não me refiro a origens pessoais. Nada de árvores genealógicas ou histórias de família. Decidi voltar às origens do que me fez pensar em ser algo parecido com um blogueiro. Resolvi publicar o que só os meus olhos conseguem ver.

Hoje, por exemplo, vi algo de incomum no meu lanche. Havia nele algo de plástico, quase artístico. Uma caneca de chá verde e um pote com cubos de uma melancia bem vermelha.

Tudo bem que o chá verde tende mais para o marrom do que para a cor que dá o seu nome, mas o que puxou o meu olho foi o contraste. Verde e vermelho; frio e quente; amargo e doce.

Não se faz uma mistura como esta impunemente, o que não faz com que tal atitude se constitua em ato merecedor de alguma sanção.

Isso só se faz pela sensação que essa ousadia nos proporciona. Nada mais prazeroso do que o baile de contrastes a passear por nossos sentidos sem compromisso com qualquer cientificidade ou sistematização. Apenas pelo prazer do momento que não requer descrição, só exige entrega ao eterno prazer de um instante.

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